Paz e amor até o fim
O sonho não acaba enquanto ainda houverem sonhadores. Confirmam a afirmação os
milhares de usuários de cannabis
que existem neste país e os milhões espalhados pelo mundo. O apreciador da erva
e de seus derivados é um
injustiçado em um mundo capitalista onde a seleção há tempos já não é natural.
Vivemos no mundo ta competição,
onde interesses financeiros estão muito a cima do bem da população global e
guiam a história sócio-político-economico-cultural.
Afinal, qual o real problema em se fumar maconha? Embora muitos cabeças-duras
insistam em negar, o baseado é
várias vezes menos problemático que outras substâncias que considero serem até
mais prejudiciais à saúde, como o
tabaco e o álcool. Usuário pesados existem, mas é aí que entra uma instituição
maior que tudo isso: a
liberdade. O ser humano nasce livre para ser bom ou mau, saudável ou insaudável,
alcoolista, socialista, capitalista, anarquista, narcisista, embora não seja
livre para ser cannabistas.
Embora possamos ir a qualquer
lugar, nunca perderemos nossa
identidade, e é nessa identidade é que se baseiam nossas escolhas. Beber demais
e achar que esta é a saída para
todo estresse gerado no trabalho, fumar um cigarro atrás do outro e alegar que
"só fuma quando bebe", fumar 20
baseados por dia, dar 20% do salário a igreja - não importa se a droga é a a
cachaça, o whisky, o "FREE", o
THC, o FHC ou a "universal", o problema está nas nossas cabeças.
O uso inconseqüente e desregrado vem do usuário igualmente desequilibrado. Entre
matar-se com calmantes ou com
cannabis, o primeiro já se mostrou possível, já o baseado, símbolo de uma geração
que há 30 anos contestava
absurdos que nem seus filhos estão conseguindo mudar, segue inofensivo para a vida
das pessoas, mas execrado até a
morte pelo sistema judicial de um país(ou mundo?) onde seria muito bom se os problemas
fossem tão banais como um cigarro
de maconha.
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